quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

depilação nunca mais!

Essa foi ótima, a esperava por uns 15 anos no mínimo!
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Era adolescente e meu primeiro trabalho de carteira assinada foi em uma locadora de vídeo (tempo da fita Beta/VHS, muitas eras digitais atrás) e um dia, como podia me deliciar gratuitamente com todos os filmes que eu queria, levei para casa para assistir um que tinha uma chamada bem ao meu gosto da época: Meus 40 anos iniciais. Obviamente meio bobo, mas com uma fotografia belíssima e em italiano (coisa que naquela época ainda podia ser considerado de qualidade).
Pessoalmente vivia uma época de planejamentos, de encontrar-me e colocar-me ao encalço de minhas metas futuras...do que eu ia ser quando crescesse (acho que isso seria hoje...hahaha) e de muitos sonhos.
Nele atuava uma dona belíssima, que passava a imagem de ser muito dona de si e de sua vida. Foi mágico: no fim da sessão, muito conscientemente falei a mim mesma: quero ser igualzinha a essa daí.
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O tempo passou e eu cheguei aqui. Mas durante muitos anos fiquei imaginando quem seria a tal atriz, onde eu poderia encontrar este filme e tal. Nada. Hoje, sem querer mesmo, estava na Feltrinelli da Duomo folheando uns livros quando um muito curioso me chamou atenção. Abri ele justamente no capítulo: Marina Ripa di Meana, aquela atriz do filme meus 40 anos iniciais e tal... Falava sobre a sua luta contra o câncer (por sinal, bravíssima ela).
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Foi isso... Sabe quando uma coincidência boba torna o nosso dia mais feliz? Eu tinha parado de procurar, e ele me encontrou. Daí, uma coisa leva a outra, comecei a garimpar na net sobre ela! Mas que bagual heim?
A vida (dela) imitou a obra. A minha (infelizmente ás vezes) também. Mas não é que eu consegui???
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Músiquinha velha mas legal, de uma cena que recordei : Gilbert O'Sullivan - Alone again


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

oooooooobas

Não, eu não bati a cabeça. Este blog vai ficar mais astrológico sim, mas é porque eu quero..hahaha.
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Legal isso: exatamente quando o Sol atinge minha casa 10, Mercúrio deixa de estar Retrógrado, Marte faz Sextil Sol e o Meio do Céu está l-o-t-a-d-o de planetas (alguns teimam em ficar ainda na Casa 6, como Saturno, mas aí o problema é deles ;p ) eu sou chamada a desempenhar as minhas atividades profissionais em um cargo muito bacana, totalmente alinhado á minha vocação, ganhando em euros; me enviam email da universidade dizendo que o curso foi aceito; a revista confirma as minhas dua páginas mensais (vou voltar a escrever sobre design e trends), a consultoria em trends açoriana me chama para uma reunião em fevereiro e o curso em trends daqui me disse que vou ter 15% de desconto.

Não é bão demais?
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vaderetrolhogrande. saravá. axé. amém.
E, pitada de Madocas: São Miguel Arcanjo, pode chegar! ;)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

next page ;)

O profeta Daniel sabia das coisas! Mas Cronos também ;)
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Não é á toa que eu terei um ano Julgamento em oposição á Imperatriz de 2009. Por sinal, na hora em que as rolhas voavam e o faló começava a crepitar, nós chegamos a uma importante conclusão: Não queremos dar adeus a 2009, foi tudo tão lindo!
E eu tive que concordar. No balanço das ondas, como diria a Clara (nunes não a doida com H) eu só fui feliz, só fui feliz. E não faço a apologia da neurose felicitária (gostei do nome) porque também tive momentos de extrema depressão, mas, vamos combinar, quem é que hoje tem a fortuna de poder fazer um mestrado privado de grande qualidade (eu tenho que fazer um bom mktg, oras!), num país que pode ter todos os defeitos do mundo mas ainda é europeu, ter conhecido só os Mestres (Jodo, De Masi, Fiorucci, Meirelles...), ter morado na costa amalfitana, ter conhecido pessoas admiráveis que se tornaram amigas pessoais, ter viajado para tantos países sonhados...Quem? Eu mesma conheço só uma pessoa, mas ela não vale porque é minha gêmea.
Só tenho que agradecer, só isso. E lembrar que nos momentos de maior dificuldade eu fui amparada, se não pelas invisíveis teias que o destino nos joga quando nos colocamos no encalço de nossa bem-aventurança (valeu JC!), pelas pessoas que amo e que me amam talvez até numa medida maior do que a minha.
Comi o pão que meu diabo interno amassou tempos atrás, mas quando roubei dele a receita, fiz um panetone melhor do que o do Galli. Ah, se fiz!
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Ganhei o tarot feito pelo Meneghello, dos Visconti-Sforza. É a coisa mais linda do mundo dos tarots e vem numa caixa de madeira feita por ele. E um livro da exposição destes na Brera. Hummm ;) Nada melhor do que voltar ao novo lar.
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Mas eu queria mesmo é falar dos ciclos de sete anos. Foi uma descoberta intuitiva minha, que surgiu da minha percepção quando aqui cheguei.
Dei-me conta que tudo está indo bem, em todas as áreas da minha vida, como só aconteceu uma vez. E fui lá ver e bingo! Foi no início de um ciclo de sete anos, dos 20-21 aos 27-28, que estive 'imersa' no melhor que a vida tem a oferecer, entrando nos 28 no período que hoje em perspectiva 'observadora' vejo como um grande buraco negro. Muitos aprendizados, depois de muitos sofrimentos.
Descobri então que este processo é essencialmente ligado ao ciclo de Saturno pelo nosso mapa natal, planeta este que parece estar particularmente ligado a vida física e terrestre. A passagem de Saturno pelas casas tem relação com assuntos que a gente precisa desenvolver, trabalhar e se esforçar, os quais a gente sente a necessidade de tornar concretos, de estabelecer uma base mais firme.
Então, se o ciclo de Saturno é de aproximadamente 28/29 anos, esta idade é uma 'idade chave', de questionamentos, cobranças e também da colheita de resultados positivos que foram semeados.
Depois dos 28 vem 35...e justamente foram entre estes dois que eu expurguei todos os meus fantasmas, de ordem diversas, principalmente na esfera emocional. Claro que profissionalmente passei pelo mesmo processo...
Então, a coisa 'mais bonitinha' que eu li, é que alguns astrólogos dizem que aos 34-35 anos experimenta-se a mesma sensação que se sentiu aos 7 anos de idade. Obviamente o desafio é outro, mas, ao mesmo tempo, é semelhante, na medida em que somos chamados a atingir um novo nível de consciência, como foi aos 7 anos. Avisam até que a maneira que vamos reagir, inclusive, poderá ser muito parecida com a que reagimos nesta idade, por isso seria importante lembrarmos como nos sentimos, principalmente se vivenciou os 7 anos de um modo muito negativo, a fim de não repetir atitudes improdutivas aos 35 anos.
Pois é. Aos sete anos eu passei pela minha última cirurgia óssea, onde simbolicamente pude começar a andar com as minhas próprias pernas. E lembro que desta fase tenho os recordos mais doces, porque embora tenha sido um grande trauma, estava extremamente protegida e 'cocolada' por todos, me sentindo no útero de novo (freud explicará esta minha afirmação...risos). Com toda a família unida, feliz e em paz.
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E é isso, é este sentimento que eu tenho certeza que vou construir-encontrar-receber nestes próximos 7 anos. Sentir a unidade, sentir o pertencimento alegre, a realização dos planos da minha alma, que está pronta a realizar-se como ser humano, como mulher, como amiga.

FELIZ PRÓXIMOS SETE ANOS A TODO MUNDO ;)


E era isso por enquanto.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O que era mesmo?

Hehehe. Tóooim. Eu disse, eu disse. Sou uma maga muito patalojika mesmo.
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Buenas, o que eu ia escrever? Eu estou ficando muito esquecida ultimamente, acho que são os neurônios que estão congelando. Odeio frio, odeio tanto que o evito...fico em casa bem quentinha, o tempo todo....hahaha.
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Amanhã ou depois eu volto. Ah, mas eu volto mesmo.
;)