I close my eyes, only for a moment and the moment's gone.
All my dreams pass before my eyes in curiosity.
Dust in the wind.
All they are is dust in the wind.
Same old song.
Just a drop of water in an endless sea.
All we do crumbles to the ground, though we refuse to see.
Dust in the wind.
All we are is dust in the wind.
Don't hang on, nothing lasts forever but the earth and sky.
It slips away and all your money won't another minute buy.
Dust in the wind.
All we are is dust in the wind.
Dust in the wind.
Everything is dust in the wind.
*
Eu fiquei lá paradinha, de olhos fechados...as vezes eu abria, mas geralmente eu esquecia de fazer isso. Foi um transe mesmo...e o nome do local? Amnésia...risos.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
O que é?
Bem, dormirei com uma dúvida hoje que espero amanhã ter esclarecido.
Falava com meu amigão no msn e ele lascou: Feliz? Sim, eu tenho um trabalho que me dá prazer, agora viajo pelo mundo para buscar fornecedores, tenho uma esposa e três filhos, dos quais um é recém-nascido. Que mais eu poderia querer?
Nada é a resposta?
Se é, então é como afirmar que este homem é um bem-aventurado!!!
E eu retruquei, como sempre fiz e ele veio também com a mesma resposta de sempre: Ah, quantas vezes eu te falei para ser menos exigente e mais espiritualizada?
Bem, então é isso: descobri meu grande defeito.
Porém, embora eu não concorde com ele - é um ponto de vista individual, de um amigo que estimo muito e conheço há anos - fiquei com uma invejinha sim. Eu também acho que eu gostaria de viajar para o outro lado do mundo e ter a certeza de que quando voltasse teria uma família fofinha me esperando cheia de saudades e de planos para contar.
Pensando bem, eu tenho. E não preciso pagar as contas deles. E não preciso voltar se eu achar que aqui é melhor poque eles vão compreender.
Hummm...Parece bom.
*
Mas eu senti uma nostalgia de algo que eu nunca tive e não sei se terei.
Homem é um bicho sempre estranho, sempre desejando a grama do outro homem. Ou da outra mulher.
*
Tá. Amanhã começa o Master e o pavor.Hahaha.
Falava com meu amigão no msn e ele lascou: Feliz? Sim, eu tenho um trabalho que me dá prazer, agora viajo pelo mundo para buscar fornecedores, tenho uma esposa e três filhos, dos quais um é recém-nascido. Que mais eu poderia querer?
Nada é a resposta?
Se é, então é como afirmar que este homem é um bem-aventurado!!!
E eu retruquei, como sempre fiz e ele veio também com a mesma resposta de sempre: Ah, quantas vezes eu te falei para ser menos exigente e mais espiritualizada?
Bem, então é isso: descobri meu grande defeito.
Porém, embora eu não concorde com ele - é um ponto de vista individual, de um amigo que estimo muito e conheço há anos - fiquei com uma invejinha sim. Eu também acho que eu gostaria de viajar para o outro lado do mundo e ter a certeza de que quando voltasse teria uma família fofinha me esperando cheia de saudades e de planos para contar.
Pensando bem, eu tenho. E não preciso pagar as contas deles. E não preciso voltar se eu achar que aqui é melhor poque eles vão compreender.
Hummm...Parece bom.
*
Mas eu senti uma nostalgia de algo que eu nunca tive e não sei se terei.
Homem é um bicho sempre estranho, sempre desejando a grama do outro homem. Ou da outra mulher.
*
Tá. Amanhã começa o Master e o pavor.Hahaha.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Ritournelle della Maga Pattolójika (rs)





No mesmo dia em que eu começo o estágio tão embalado por meses de espera e esperança, com o vislumbre de flashs de um futuro do jeito que eu mereço e sonho, recebo o convite para ir ver Tiesto, numa sexta feira 13.
Tudo é um grande acaso nessa vida!
*
As palavras de Matteo soaram como uma vendetta poética aos meus ouvidos noiosos:
- Fabiana, sabe porque a Itália não é mais criativa?
(ele, italianasso de Nápoles, quase 70 anos nas costas, sendo que destes os últimos 40 foram dedicados a P&P versus Creative Problem Solving aqui na Itália e no mundo, ou seja, não sou EU conjecturando...risos).
- Porque dorme nos louros de César e acha que o que está aqui feito basta.
Eu já tinha me dado conta disso, mas eu sou apenas uma pequenina observadora, certo?
*
Falamos sobre as evoluções e involuções da economia e política italianas e foi bom poder saber-me amparada nos meus pensieris com um profissional tão bem estruturado e, poxa, italiano. É porque a verdade é a verdade e só os ignorantes (verbo ignorare) é que não querem ver o que se passa, porque afirmar a atualidade seria exatamente isso: envergonhar-se. Quem tem cervello pensa, e é isso. Simples assim.
Chama-me atenção o fato de que as propagandas aqui sempre vinculam os produtos ao famoso ‘made in Italy’, falando por exemplo ‘ feito de carne italiana’, mesmo que seja um simples hamburguer ou ainda ‘farinha 100% italiana’ quando se fala de um biscoitinho doce qualquer.
E chama tanto a atenção e é mostrado em tantas ocasiões que deve ter um bom motivo. Penso então que só pode ser fruto da grande recessão italiana da década de 70-80, que fez o governo da época bombardear o povo com os slogans e projeções felizes de italian´s ways of life que nós conhecemos muito bem da Era Vargas. ...Compre o pão italiano LEGÍTIMO. A NOSSA carne é a melhor do mundo. O NOSSO queijo é feito com leite ITALIANO....
Isto teve o seu tempo e foi realmente útil para fazer este povo levantar das quase cinzas. Valorizar o seu produto interno alavancou a economia, gerou empregos e todo aquele boom que o mundo conheceu na década de 90. Só que o que eles não imaginariam, é que estavam a criar um processo autofágico por natureza e que não poderia subsistir na era pós-web e pós-euro.
Hoje, para viver e gozar, eu preciso estar no mundo como homem-indivíduo sim, mas principalmente como um ser humano que tem relações com outros seres e experências. Deve-se preservar o entorno e as raízes mas não desta forma cristalizada. Não ouvir, sentir, saborear, experenciar o outro só pelo fato de que ele não sou eu é tolo, mesquinho e ignorante. Apenas sob expansão eu posso me manter, porque compartilho. Não há mais como se esconder atrás de uma cortina de ferro, num muro de lamentações tampouco atrás de produtos ditos orgulhosamente nacionas.
E onde entra o porque isso ainda é feito deste jeito? Bem, primeiro porque a Itália é um país de uma fake-democracia-gerontológica – os mesmos políticos de 30 anos atrás estão no poder, ou seja, as cabeças obviamente não mudaram desde aquela época; segundo porque abrir-se ao novo gera medo, insegurança e este é um país de machões inseguros de seu poder (com o maior número de travestis por m2 da Europa, o que me faz pensar se são mesmo um bando de machões ou um bando de finocchios enrustidos); terceiro porque não é fácil mudar duas, três gerações que se acham o centro do mundo, ou porque César era romano ou porque a mamma diz que deve ser feito assim e pronto, eu aceito porque É (os mamones originaram-se aqui, não foi na Argentina)e ainda, quarto mas não último lugar, porque o PAPA manda que seja assim e assim será e ninguém pode mudar A Lei.
A Itália está assim e nada se pode esperar de mudança a não ser que o tsunami brutal da crise mundial respingue aqui, para que o povo – italiano- comece a se mexer. E como eu sonho com isso! Não de forma odiosa, obviamente, mas porque eu sei, porque eu vivi que apenas a morte em vida pode mudar a vida. A nível de civilização e a nível atômico é assim. E o resultado é para melhor, sempre.
*
O que eles não se deram conta, ao menos na superfície (ou talvez essa seja a culpa do racismo aos stranieris, mesmo aos de pele branca!!!) é que o mundo ‘de fora’ está tomando conta daqui justamente porque o ar aqui acabou. Não há mais frescor e sem frescor não se cria, apenas vai se vivendo, consumindo o resto de oxigênio que está guardado naquela velha garrafa da adega...
Nunca vi tanto salão de beleza chinês, tanta padaria árabe e tanta lojinha ‘ de marca diabo’ multirracial. Onde estão os negócios italianos??? Fechando. Sim, eu passo todos os dias pelo Corso Buenos Aires, artéria principal do comércio milanês e só vejo placa de vende-se. Esta é a realidade, engula se quiser. Porque? Porque se eu estou desempregado, porque raios vou comprar no Esselunga, que vende com margens de 40 a 50% mais alta que o resto por produtos 190% italianos, só porque assim o são? È óbvio que eu irei no LIDL, onde o pão é francês, o queijo é grego, o leite é suíço e custam muito menos, mesmo chegando aqui pela Alitália.
A boa notícia para eles, leia-se Mofos Ambulantes, é que a bota não vai quebrar o salto nem arranhar o couro, uma porque eles são muito orgulhosos e a outra é porque a caixa preta do Vaticano vai dar um jeito de soltar a Verba (porque o Verbo já foi faz tempo). Logo logo a Cúria vai começar a soltar seus milharetes de milhões de azuizinhas guardadas nos cofres pelo mundo afora para saldar as dívidas dos companheiros. Só espero que isso seja feito muito em breve, porque no ar já sinto o cheiro de naftalina da pré-segunda guerra mundial, onde a culpa, o bode expiatório da própria ineficiência deles é direcionada aos coitados dos trabalhadores e estudantes estrangeiros. Foi exatamente assim que a última grande guerra mundial iniciou: com um ódio mortal ao que é estranho, ao que vem de fora, ao que eu não sei nominar.
Para ilustrar, guardo comigo um jornal que é distribuído gratuitamente no metrô (boa essa idéia não é? Assim, todo mundo lê! Aquilo que eu quero, mas tudo bem...) que não por acaso pertence ao Berluscaffoni, onde a manchete de capa enorme dizia: Bando de Romenos é preso por estuprar garota em Milano. Ao lado, numa notinha minúscula, lia-se: Preso ancião molestador de crianças em escola de Vico. A este cidadão, ITALIANO, que cometeu o hediondo crime de molestar não uma, mas quatro meninas de dez a treze anos, nada mais se falou, mas do bando de romenos, ah! A TV só faltou fazer a reconstrução do fato e não deve ter feito porque o diretor da Raigreja não deve ter aprovado. Incitou-se tanto ódio a estes homens que chegou-se ao extremo de fecharem agumas ruas por onde o veículo da polícia passaria porque estavam ocupadas por cidadãos (os desempregados, porque era hora de expediente) que estavam lá para linchar os ‘ culpados de tudo’.
Onde fica a análise ponderada, a reflexão dos fatos como são e não como eu quero interpretar? É por esta razão o meu asco á Berlusconi e sua forma Goebeliana de mostrar os fatos para a massa.
Onde estão as cabeças pensantes e libertárias deste país? Se mudaram já? Estão me ouvindo??? Hellooooooo!
Outra coisa a comentar (não vou falar do caso Batistti porque já enchi meus tubos de LSD disso) é o caso Eluana. Ontem, uma mulher que não tem nada para fazer, porque se tivesse primeiro iria pintar as raízes brancas dos cabelos e trabalhar pra fazer um tratamento dentário, foi para a TV pra dizer que quando estava em visita ao filho no quarto do hospital onde a moça se encontrava, a vira sorrindo. Que deserviço, dela e da mídia! E que raios isso!!!Minha pergunta é a de sempre: quem é que está ganhando o quê se o pai quer desligar os tubos da filha em estado vegetativo há mais de 15 anos? Quem é que paga a conta dele? Quem é que está na pele deste homem todos os dias quando vê a filha amada lá, prostrada, sem vida, sem ser a filha dele? Ninguém tem nada a ver com isso a não ser quem tem e pronto. Eu sei que é uma discussão além disso que está instaurada, porque estamos lidando com conceitos filosóficos e etceteras (eutanásia sempre foi e sempre será um tabu, enquanto a mente estiver sendo sempre oscilando entre o ser ou não da religião vigente) mas, convenhamos, sacando um pouco da Itália como eu estou sacando, dá para ver claramente que se trata apenas de um cabo de força em época eleitoral para mostrar aos coitados ignóbeis televisivos pró-Berlusconi que ele é O Quem Sabe. Pensando bem, política é assim em todo o mundo, mas voltemos á Itália por enquanto.
Enquanto isso, um folhetim era distribuído desde as paradas de ônibus, metros, trans, portas de universidades até os mercados, contra a eutanásia desta moça (assinado pelos simpatizantes da Comunione e Liberazione (???) e iniciava com a seguinte frase: ‘ Che societá é quella che chiama la vita “un inferno” e “la morte” una liberazione?’
Gente! Que contradição. Ninguém se deu conta? A eles, senhores desmemoriados, devo lembrar que esta sociedade deve ser a mesma lá dos inícios da católica apostólica romana embromation que dizia a mesma frase, mas de forma mais evangélica. Ou quem inventou mesmo o conceito de paraíso e inferno, ou ainda, que se deve eximir dos pecados aqui, sofrer, comer o pão que o diabo amassou (hummm! Deve ser um pão endiabrado de bom esse!) pois o paraíso (ou limbo se eu tivesse morrido a quatro anos atrás, dpois de revogação do conceito...risos) é lá no Céu???
Sem comentários.
*
Ok, sem stress. Estou como diria a nossa professora de italiano, Marina, godendo do status quo do dolce far niente de observadora dos fatos enquanto me preparo para o logo mais. Sou assim, não tenho como não observar e não me indignar quando é a ignorância, apenas ela, falando. Mas ok, aqui nestes pagos não devo ler tanto e pensar idem, pois como já dizia Mussolini: “Le donne che leggono sono pericolose...” hahaha.
*
Ah! Em tempo: eu não sou ovelha, mas a personifico enquanto estiver no bando esperando o talho na jugular. Depois eu grito GGGGGGRRRRRRROOOOOOWWRRRRRRR!!!
Se não entendeu, vai ler Joseph, o Campbell. Porque, a culpa, é dele! Risos...
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Borgogna, the last day in mars!
A pizza italiana mesmo é isso aí!
E a pasta de Puglia feita pela Maria também.
Socorro!!!!!!
*
Bem, eu entendi tudo já e é o seguinte: eu amei Marcelo Mastroiani, Fellini, Visconti e todo o meu povo polaróidico. Quando aqui cheguei e vi que não estaria na década de 60/70 e no verão (onde todos os filmes que eu curto foram rodados) eu me frustrei.Ufa! Eu estava ficando preocupada já com a minha insistente maneira de achar defeito em todos e todo mundo. Mas ainda bem que é só isso: frustração.Que não tem nada a ver com não estar feliz aqui e etcetereas, diga-se bem dito. Essa fase já passou e, mais uma vez, dei-me conta da minha grande força interna de superação. Resiliência é isso, queridos, e não outra coisa...risos.
*
Falando no passado (rsrs), tive um sonho angustiante que fez a minha manhã começar um pouco cabreira já não bastasse a merda da neve e chuva fazendo da rua um purê escorregadio e das minhas calças uma tela bruta: eu estava embaixo do mar, me vendo como uma grande enguia dourada e pedaços de corpos que estavam no chão, na minha passagem arremessavam-se para a superfície. Embora dilacerados não continham sangue e a água era límpida, cristalina...Lembrei do mito de Osíris, mas não é isso não...porque o corpo era de uma pessoa que eu conheço. E bem.
Já fiz meu vaticínio, veremos o desenrolr dos fatos na sequência da Torre...risos.
*
Soft sympathetic patch of ground
Where I can lay my heavy burden down
Oh beautiful scene in decay
There to remind us, that nothing stays the same
If this be my last night on Earth
Let me remember this for all that it's worth
If this be my last night on Earth
Let me remember this for all that it's worth
Wild fruit, sands, override on the vine
Wild creatures come gather round
To suckle their wine
The birds they feed before, they take flight
As the weary sun succumbs to their heavy eyelids
That is life.
If this be my last night on Earth
Let me remember this for all that it's worth
If this be my last night on Earth
Let me remember this...
*
Ah sim! Virei fã de Jodo para valer e estou no segundo livro dele, em italiano (ulalaá), que chama-se a Via dei Tarocchi. O primeiro foi Psicomagia.Falando nele, estará aqui bem perto e se eu estiver a fim de me livrar de 460 euros assim, no más, poderei quem sabe usufruir da sabedoria maluca deste maravilhoso abre-olhos.
*
A japa fofa me disse que se eu quiser passar o verão na casinha simpática dela na Afelaide é só chegar. Opa! Espanha-Austrália-EUA...hummm. O negócio tá ficando bom heim?
*
Eu sabia que Milano era só um ponto de partida.
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