Is this the real life, is this just fantasy
Caught in a landslide, no escape from reality
Open your eyes, look up to the skies and see...
Buenas, eis me aqui.
Eu sabia que tinha algo em PoA que me faltava nos verões, além de um ar-condicionado interno: o cheiro do verão de bento. Esta é a única coisa de que eu realmente sinto saudades...tem algo na atmosfera daqui que eu não sei explicar mas que me faz muito bem.
Hoje é um dia estranho de bom. Se é que issso existe e alguém me entende.
Gostoso voltar para a casa dos meus pais e encontrar eles tão felizes, cheios de vida, de planos e com ânimo para uma saída noturna: um baile Anos Dourados. Eu resolvi ficar, para me organizar e porque amanhã vai ser mais um dia de despedidas alegres, com as pessoas que eu mais amo no mundo.
*
Eu tenho que reaprender a flertar, definitivamente. Sentadinha no banco da rodoviária, por sinal sempre desconfortáveis, eu e meu repositor energético da Coca (que é uma droga, que asco! mil vezes gatorade)vemos chegar um cara lindo. Sério, faziam alguns meses que eu não via um cara tão meu número. Tudo levava a crer que ele não era nem de PoA, obviamente nem de bento. Não sei, sabe aquelas pessoas misteriosas que se trajam e se portam de forma diferente, mas sem chocar? Meu tipinho!!! Uma pena eu estar indo embora...senão eu juro que não teria sido tão tansa na hora que ele veio falar comigo. Sim. Ele veio.Só lembro que ele tinha um sorriso lindo, uma voz idem e que é muito educado. Tudo de bom.
É. Que esta sorte me acompanhe nas európias! hahaha.
sábado, 29 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
ci vediamo, dedalo!

Eu mudei de cidade não foi por acaso. Lamento apenas não ter feito isso na adolescência ainda, porque vou te falar...
Gosto muito de Beinto porque sou nativa e minha família ainda (?) está aqui então 1+1 é = 3(risos)e era isso. Mas não dá, definitivamente é impossível calçar um número menor de sapato mesmo que seja um da nova coleção do Ferragamo.
Não me queixo porque estou indo para Pasárgada logo mais e aqui na casa de meus pais sinto-me muito feliz e aconchegada. Mas toda a vez que olho pela janela e pergunto onde é que eu poderia ir para ver algo bacana, respirar uma novidade, ver a vida passar, me dá um nervoso e eu volto para meus estudos.
Resolvi, mesmo assim, arriscar-me esta manhã. Voltei para casa correndo. Não consigo conviver nem por cinco minutos mais com a falta de tato e a demora em serviços básicos de atendimento ou o ' quem você acha que eu sou'? Eu queria que estas pessoas morassem uma semana em PoA, SP ou Rio para ver como a vida realmente é.
Eta povinho mais interiorano, sô!
*
Lia sobre Dédalo e suas aventuras num site italiano sobre mitologia (www.alalba.it/Mitologia-Dedalo-Icaro.htm)quando veio á minha mente a carta da Liz Greene onde ele é retratado muito feliz, erguendo-se sob uma pilha de moedas de ouro. Eu adorei a descrição deste momento da jornada dele e achei muito similar ao momento que venho vivenciando - respeitadas as proporções.
...Dédalo se aventurou perigosamente na vida, assumiu riscos, cometeu muitos erros, sofreu as consequências de todos os seus atos e neste momento pode usufruir da recompensa a que tem direito. O detalhe importante é que o prazer que ele sente diante de sua riqueza (não necessariamente material) não se deve ao reconhecimento nem aos aplausos de ninguém. É o prazer único e individual pelas coisas boas, a satisfação pela auto-suficiência e pela realização, que só surge de dentro do indivíduo para ser oferecido a ele mesmo. É um momento de recompensas e da realização aos olhos de quem mais nos importa: nós mesmos. Mesmo que ninguém venha a reconhecer tudo aquilo que conseguimos, todas as mudanças que fizemos, terá valido a pena, pois nós o reconhecemos. É a descoberta do sentido de auto-estima (profundo e permanente) que foi adquirido a custa de muito trabalho e muitos desafios no plano material e que, a despeito de tudo e todos, sobreviveu.
*
É assim que me sinto após meus primeiros 33 anos iniciais: passei o lápis e fechei a conta. Há quem ache isso ou aquilo e ainda mais isso. Há quem não ache nada. Há quem ache tudo.Eu acho que cada um deveria cuidar do seu cada qual e se puder fazer uma mudança destas em sua vida, que faça.Se não precisar não faça.
Capisce?
*
La Ruota di Fortuna dà e prende - spesso con magnanimità, spesso con crudeltà e se la Ruota giunge contornata da carte positive, sarà una fortuna. Senza segni positivi dovrà essere vista come un avviso. Un cambiamento di sorte è probabile.Accettate i vostri limiti e rispettate il potere del destino. Godete i giorni luminosi che vi offre la Fortuna come dono. Resistete alle difficoltà che il destino può avervi riservato con serenità. Né la buona né la cattiva sorte sono compagni di tutta una vita. Non abbiate timore di perdere qualcosa
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
alucinação belchiorana interiorana...
Li por acaso e adorei o que Eric Lax escreveu sobre Woody Allen:
Pergunta: Nas entrevistas, Woody Allen mostra-se autodepreciativo, embora bastante honesto, mas evita explicar seu lado anti-social. Por que ele nunca vai a festas em sua homenagem e recusa receber prêmios?
Lax – Creio que sua timidez crônica seja a resposta. Ele não suporta conversas tolas e detesta prêmios em geral. Diz que os prêmios, de certa forma, prejudicam o artista, argumentando que, se você aceita um prêmio, aceita também a opinião de quem o deu e terá de aceitá-la novamente se essas mesmas pessoas decidirem que seu filme seguinte é um fiasco. Para ele, a platéia-alvo de seus filme é ele mesmo.
Hahaha! E eu achava ele um chato... Mas é por aí mesmo.
*
E que Alah me proteja de Michael Jackson! Hahaha.
*
(...)Provavelmente é isso que somos: um telefone sem fio, é assim que a história de cada ser humano se constrói, de narrativas que se continuam, complementam, de encontros e até de mal-entendidos.Quem conta um conto aumenta um ponto, ou seja, aumenta o valor do que é narrado.(..)Óbvio que ao chegar ao mundo já nos aguardavam as histórias de nossos pais e antepassados, seus segredos e anseios: somos obras abertas, influenciadas pelo que dizem de nós, para nós e conosco, disse Diana Corso. De acordo, querida parente da Dani.
Só pediria que respeitassem que minha caixa de email não é pinico. Para isso existe o divã, ou no caso em questão, caixas de Prozac. Bem mais fácil...Mas sigo na paz, porque é o que pede o momento, ademais, como disse Belchior:
Eu não estou interessado em nenhuma teoria,
Em nenhuma fantasia, nem no algo mais
Nem em tinta pro meu rosto ou oba oba, ou melodia
Para acompanhar bocejos, sonhos matinais
Eu não estou interessado em nenhuma teoria,
Nem nessas coisas do oriente, romances astrais
A minha alucinação é suportar o dia-a-dia,
E meu delírio é a experiência com coisas reais.
*
E era isso!!!
*
Pergunta: Nas entrevistas, Woody Allen mostra-se autodepreciativo, embora bastante honesto, mas evita explicar seu lado anti-social. Por que ele nunca vai a festas em sua homenagem e recusa receber prêmios?
Lax – Creio que sua timidez crônica seja a resposta. Ele não suporta conversas tolas e detesta prêmios em geral. Diz que os prêmios, de certa forma, prejudicam o artista, argumentando que, se você aceita um prêmio, aceita também a opinião de quem o deu e terá de aceitá-la novamente se essas mesmas pessoas decidirem que seu filme seguinte é um fiasco. Para ele, a platéia-alvo de seus filme é ele mesmo.
Hahaha! E eu achava ele um chato... Mas é por aí mesmo.
*
E que Alah me proteja de Michael Jackson! Hahaha.
*
(...)Provavelmente é isso que somos: um telefone sem fio, é assim que a história de cada ser humano se constrói, de narrativas que se continuam, complementam, de encontros e até de mal-entendidos.Quem conta um conto aumenta um ponto, ou seja, aumenta o valor do que é narrado.(..)Óbvio que ao chegar ao mundo já nos aguardavam as histórias de nossos pais e antepassados, seus segredos e anseios: somos obras abertas, influenciadas pelo que dizem de nós, para nós e conosco, disse Diana Corso. De acordo, querida parente da Dani.
Só pediria que respeitassem que minha caixa de email não é pinico. Para isso existe o divã, ou no caso em questão, caixas de Prozac. Bem mais fácil...Mas sigo na paz, porque é o que pede o momento, ademais, como disse Belchior:
Eu não estou interessado em nenhuma teoria,
Em nenhuma fantasia, nem no algo mais
Nem em tinta pro meu rosto ou oba oba, ou melodia
Para acompanhar bocejos, sonhos matinais
Eu não estou interessado em nenhuma teoria,
Nem nessas coisas do oriente, romances astrais
A minha alucinação é suportar o dia-a-dia,
E meu delírio é a experiência com coisas reais.
*
E era isso!!!
*
alô, terra!
Me sinto dentro de uma ampulheta. Os grãos de areia sou eu, meu corpo, meus sentimentos, o que eu quero guardar e que não me guarda. Sensação de partida e de ansiedade de chegada. São os dias mais interessantes de minha curta existência, pois vividos entre algo que parece ser o nada e o não-sei.
*
Mudando de assunto...há muitas paixões que alimentam a alma de gorda que habita o meu corpo fofo: o suco de melancia com gengibre e o pastel de cebola do Sabor e Saúde e aqueles salgadinhos chiquetézimos da Confeitaria do Bonfim. O que é aquela panelinha de morango e creme brulée? Por favor! Dá-me dos, que eu levo veinte!!!
Era isso por hoje que amanhã tem mais sessão corta-pulsos. Risos.
*
‘ Vi a Menina e sua sombra suspirante cruzarem a avenida principal da cidade há poucos minutos. Dava para perceber que saíra do pub feliz, quase etérea, mas também percebi que mais uma vez ela teve que apressar seus passos para que não a vissem chorar. Ela tinha pressa e paixão a lhe mover as pernas. E eu ouvi que em sua calada voz havia um lamento baixinho. Deveria ser uma saudade do que eles poderiam ser quando era para serem juntos. Mas o que ela não contou a ninguém e que eu sei porque estava escrito é que ela estivera apaixonada, de forma suave e pequena, por um objeto de paixão que nem imaginava habitar seus devaneios mais absurdos. E que eram também tão castos, tão puros e tão tímidos que não poderiam se mostrar sem serem corrompidos. Eu a perdi de vista, mas ouvi quando ela fechou a pesada porta do condomínio cantarolando e só lembro que era uma música de Ornella Vanoni que dizia mais ou menos assim...’ Cosa m´ímporta tu amore...é troppo tarde, non te siento piú...”. Coisas de paixão vivida em silêncio, só pode ser.’
*
O Fim de Medéia...
Fui para a finaleira da Feira do Livro, para ver as pessoas passarem em frente ao meu banco, enquanto eu comia a doce pipoca doce de sempre (para mim é mais ou menos como ir a Amsterdan e não fumar maconha). Caras, bundas, bocas e bolsas dos mais diversos feitios e preços se pavoneavam enquanto faziam de tudo menos comprar um único livreto...nem um Paulo Coelho, imaginem! Risos... E então ela surgiu no meio da plebe, com seu porte de rainha ruiva: um metro e sessenta da mais pura finesse e simpatia. Ela, a minha Medéia eterna, aquela que Callas deveria ter visto no TSP para morrer de vergonha: Sandra Dani. Eu a vi e todos os meus devaneios sentimentais de quem está indo e não sabe se volta então vamos sugar o máximo deste momento pararam dentro de mim. E eu a segui, tímida, porque eu queria falar com ela, mas não sabia como... Criei coragem e pedi licença. Ela sorriu, com aquele sorriso aberto, espontâneo e riu numa semi-gargalhada alegre.
Foi a senha para que eu falasse dos meus sentimentos sobre a peça e a obra. E a mulher. Ah! A mulher-medéia! Foi rápido, eu acho que durou uns cinco minutos, nem isso. Mas me deixou em estado de êxtase, não somente pelo encontro, mas o significado dele: ela morreu! Medéia está morta e eu a enterrei antes de ir, assim como tantos outros corpos podres. E então, no caminho eu deixei as lágrimas rolarem de felicidade, porque fiquei feliz em me despedir de quem eu fui um dia...
*
Que vontade de não estudar italiano. Então, para fazer algo sobre isso resolvi ir até a locadora ver o que eu encontrava dos meus mestres neo-realistas italianos. E na estante, exposta como se estivesse esperando por mim, sorria a Medéia, versão Pasolini. Acho que ela queria se despedir...Muita coincidência, não é mesmo? Com Callas para ser a dita, e assim me desculpem os clássicos de plantão, mas como atriz ela é uma ótima cantora. Linda, elegante mas sem élan para atriz dramática e eu prefiro mil vezes a nossa Sandra Dani no mesmo papel. Ah, a profusão de pintos infantis me lembrava a todo instante que eu estava vendo Pasolini...que saco isso! Após, Roma, Cittá Aperta, de Rossellini, com a linda Ana Magnani, que sim, é a cara da minha mãe; concordo com o avô Júlio...risos. Um sarro, porque até no jeito de falar elas são parecidas! Um filme belíssimo, e que merece estar entre as dez obras mais marcantes do cinema de todos os tempos. Denso, reflexivo e triste, porque real. Os atores haviam vivenciado na pele as dores da segunda guerra poucos anos antes. Incrível ver as ruelas de Roma transformadas em ruínas e as nonnas passando fome, pois abdicavam de seu quinhão de pão diário para dar de comer aos filhos e netos. Foi assim, exatamente assim. ‘ Não é difícil morrer bem, diz o padre antes de ser executado, o difícil é viver bem’. Curto e grosso.
*
Começou a onda de incertezas e questionamentos e o desejo regressivo de estabelecer vínculos por aqui mesmo e rasgar a passagem e dizer prá todo mundo que eu mudei de idéia. Risos. Estou com medo. Ah que meda! Porque lá nada é certo. Aqui é? Tampouco. Quantas doces ilusões, que aliás penso porque as tenho, logo eu, cruzadora dos cabos da boa esperança desde que dei o primeiro grito. Não sei, acho que eu não gritei, eu devo ter olhado as luzes em volta e dito – Pqp (com todo respeito...risos), não tinha mais lugar em Marte??? Aí veio a vida. Multicolorida que nem arco-íris em roça de milho seco, pós temporal. Já viram isso? É lindo, porque o campo fica amassado, murcho, parece que veio um pé de gigante e matou uma barata idem. E lá no fundo, onde fica o pote, você vê o arco...e sente o cheiro da terra molhada. E vê que mesmo um campo se sentindo arrasado começa a reerguer os caules, se ajeitar, só para saudar aquela bandeira GLS, independente de quem foi o ‘culpado’ – eles se esquecem rapidamente. Uma maravilha.
*
Virei uma página em branco sem teto com hd cheio e sem wireless. Socorro. O que sou, sou eu e o que me acompanha neste estado do ser está na pequena mochila. O que fui, nas caixas de papelão agora guardadas numa transportadora até o destino final. Isto é uma experiência forte... Estou dois números de passaporte e um cartão de crédito. Uma vida nova pela frente. Dá para acreditar? Eu só senti isso há 33 anos atrás, mas eu não tinha hd interno então. Penso que desta vez vou saber trocar eu mesma as minhas fraldas, ao menos. E me alimentar da vida sem precisar chorar, o que é melhor. Mas um caldinho de feijão de mãe iria bem, ah! Como iria!...risos. Momento agora com um grande amor do meu lado, o meu. E os dos meus amores próximos. Ainda bem que estamos hoje todos conectados, interligados (e neurotizados) pela internet., porque lá fora o bicho vai pegar e eu vou ter que segurar a peruca bem forte!
*
Não vou-me com desejos irrealizados nem sonhos a sonhar aqui. Eu fiz tudo o que eu queria neste espaço de tempo que vai de ontem a hoje. Tudo. Nem meus erros eu cortaria da minha biografia, pois sim, foi depois que eu os confrontei com quem eu sou de fato que eles puderam ser o próprio bálsamo curativo deles mesmos. Estive internada em uma UTI emocional e agora, depois da minha alta, é que eu pude querer meus sonhos de volta. Só estou indo porque eu posso...não um poder material, mas poder de maturidade emocional. Por isso o medo, por isso a vertigem.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
annus maravilhosus!
Eu gostava tanto do Mozilla mas ele está tão devagar que resolvi voltar para o IE.
*
Vou escrever um guia sobre como fazer para não deixar a burrocracia estressar sua face feliz de futura cidadã do mundo.Vou te contar...
Tá louco! Tudo estava andando as mil maraviglias (vendi o carro á vista e tudo que tinha dentro do apartamento para meu sócio que está desancorando da mamma em 'Casias' finalmente; dooei um tanto para meus amigos dos peitos e para os desconhecidos também; levei as caixas da minha vida para meus pais e para a casa da mana; as roupas que me servem e são guerreiras levarei comigo pois pretendo enfrentar as quatro estações por lá sem gastar um puto; o apartamento será vistoriado nesta sexta e espero que não tenha gastos excessivos de conserto, fora a parede da minha estante que foi chumbada para poder comportar o peso dos livros, nem espero despesas extraordinárias, porque a mulher-planilha aqui está contando os centavos da poupança) quando liguei para a maldita NET para cancelar os serviços e vir retirar os aparelhos.
Fui informada de que tenho uma pendência e que assim, não poderão cancelar o telefone, só os demais contratos. E que a retirada só será feita no dia 20! Liga para lá liga para cá consegui estornar o valor, porque eu tinha razão - afinal, porque não colocaram o valor de onze pilas nas faturas que estavam em débito automático? Mas perdi quase toda a tarde ligando, ouvindo musiquinha, caindo a ligação (tática tão ridícula...). Da retirada, sorte a minha ter um vizinho pra lá de querido (o mesmo que ficou aguardando o pessoal da burrocrática CEEE) que vai ficar com os aparelhos e entregar no dia combinado. De quebra ganhei um bolinho, café e um solo de Vento Negro no teclado.
*
E, para variar, meus dias tem sido saudosos...tudo me tem na maior atenção, como se eu estivesse estrangeira aqui e tivesse que aprender a viver e respirar novamente. Eu sou assim e não adianta, já me conformei com este jeito parnasiano a la Lispector de ser.
*
Sábado fomos no BlueTree tomar uma saideira e ver o pôr-do-sol do Guaíba. A gente fica sem palavras quando o sol começa a descer naquela imensidão...E meus amores estavam lá, com algumas ausências justificadas. Quando ele caía eu pensei em cada pessoa que eu encontrei e que me fez feliz durante minha estada aqui em PoA e tive a certeza de que eu voltarei. É estranho, mas eu sei disso já.
Depois fomos matar a fome no Cachorro do Rosário, com uma esticada regada a tônica lá no Ritrovo e mais uma boquinha no Habib´s, desta vez doce, para, enfim, tornarmos aos nossos leitos. Eu tinha que acordar cedo, porque domingão era dia de Inter x Ipatinga (que raios é este time não me perguntem) e, claro, que eu aceitei o convite do Negrinho! Fui pé quente! Ueba!!!
*
Fora isso, vem a despedida real da minha Dharma. Eu não sei como vai ser, sério. Nem quero pensar ainda...Todos os dias ela vem me acordar, como sempre fizemos. Deita em meu peito e começa a tocar com a pata fofa no meu queixo para que eu coce a barriga ou a cabecinha. Levantamos, e ela, saltitante, vai até a cozinha e olha para o prato vazio e para mim.
Eu amo essa guria! E espero que ela fique bem e feliz na minha ausência...
*
Não tenho estado literariamente profunda nestes tempos, e entendi o porque. Não quero falar sobre isso porque é deveras íntimo, mas adianto que faz parte do processo de estar em si.
Eu, sabe quem eu sou? Não sei se eu conseguiria explicar em palavras, mas eu SEI. Isso só é o que me importa.
Conversávamos no sábado sobre estas coisas da impermanência e do deixar-se ir com o fluxo da vida, no estado de completude, obviamente. E senti compreendida finalmente a frase de Buda que diz: ' Para não ser, deve-se ser primeiro'. E eu não entendia, não adiantava, era como a teoria da relatividade ou como a receita de strudel da mãe do Paulo, incompreensíveis mas ' existíveis'.
*
Para fazer parte do todo primeiro você deve ser único. Só sendo único você pode depois se desfazer na massa, porque ela não é mais você. Viajante, pode ser, mas quando a gente compreende, este conceito passa a ser a vida que a gente leva. Não tem nada a ver com virar uma espécie de riponga sem cartão de crédito que vive a base de rúcula, como muita gente pensa. Dá para ser Isso e ser Normal, ao menos aos olhos do mesmo mundo que te engoliu anteriormente.
*
Se isso não fizer sentido para mais ninguém, não estou nem aí.
*
"Ao referir-se à sua mulher, foi galante, sem uma palavra a mais. “Eu não estaria aqui nesta noite sem a compreensão e o incansável apoio da minha melhor amiga dos últimos 16 anos, a rocha da nossa família, o amor da minha vida, a próxima primeira-dama dessa nação, Michelle Obama”.
Este é o cara que combina intuição com informação e visão estratégica. Ele decide com cautela e avança com audácia. Eu tenho inveja dos EUA hoje, queria tanto um Obama para mim!
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
you make it easy...
Buenas...após sanadas minhas dúvidas existenciais e concretas, parece que encontrei o Nirvana.
Como disse Raquelzita (nas minhas palavras...rs) quem tiver culhões que compre uma passagem só de ida.
*
Tudo começou como um sonho. Tudo virou um pequeno pesadelo. Mas eu acordei e estou prosseguindo...linda, leve e solta, como nunca antes aconteceu.
*
Quem puder que vá até a redenção neste findi: as flores amarelas e roxas (não sei a espécie infelizmente) estão bordando o chão...que espetáculo.
*
Eu deveria ter andado mais de ônibus e menos de carro aqui em PoA.
Vi casas que ninguém viu, vi rostos e emoções que ninguém percebeu, vi ruas que ninguém passou.
O meu olhar, graças ao universo e a mim mesma, continua o mesmo olhar de criança maravilhada. Imaginem-me no velho mundo...eu vou pirar!!!
*
amarsi un pò é come bere!
*
Minha casa virou de pernas para o ar com a mudança da semana que vem mas ainda consigo manter minha sanidade mental. Gozado, porque noutros tempos isto estaria me deixando muito desconfortável. Pode ser que eu esteja em paz! risos...
Na cafeteria eu li sobre a morte de Pierre Weil, um conhecido terapeuta holístico, que escreveu muito sobre a nossa ecologia interna e externa. Ainda lerei alguma obra dele, mas por enquanto não vai dar. O que importa é que dei-me conta de que sim, o que ele fala sobre que a 'paz é algo interno porque se não está em cada ser, onde ela está? o que ela é?' é uma verdade aletheia!
E tracei meu próprio paralelo. Quantas vezes por projetar meu estado de inquietude, raiva, medo não acabei criando situações externas carregadas destes sentimentos? E ainda como bônus atraindo pessoas na mesma ordem? E que como o contrário é real também, ou seja, quando estamos em paz, naquela paz obtida com esforço psíquico (ou técnica de meditação, yoga, algo que estabeleça um centro de equilíbrio interno), não na paz química ou na excitação que muitos confundem como estado de calmaria (o tudo está bem) realmente o mundo está em paz?
Pensei nisso, porque minhas últimas semanas aqui tem sido emocionantes, no mal e no bom sentido. E em muitos dias eu me perguntava: - Guria, porque raios isso está te deixando deste jeito? Onde estava aquela paz de ontem? Realizei que se ela está dentro de mim, é só acessá-la quando eu precisar. Que o real é a paz, o que vem são os sentimentos, estes que fazem a gente balançar.
A paz é real, a gente pode até sentir.
Mas, como todo processo de crescimento, ela deve ser conquistada. Eu creio firmemente que eu só pude obtê-la porque eu finalmente zerei com meu passado. Finalizei os processos pendentes, que me faziam devedora, que me deixavam com um saldo emocional negativo mesmo. Por isso tanta punição, por isso tanta pisada na jaca e tanta escolha errada. Era a forma de dizer a mim mesma: Você não merece algo bom, algo bonito, algo amoroso. Vai lá e te fode!
O ser humano é complexo demais...e se complica demais também.
Não significa porém que zerando a vida vira flores e as pessoas te dirão eu te amo em cada encontro, na ida ou na vinda. Não, quando você se perdoa, quando perdoa aquela menina que sofria, que se via perdida, sozinha e sem ter para onde correr, porque nem podia, muitas pessoas perdem o poder que tinham, e, assim, diminuídas, se zangam, se entristecem e mostram isso a você forma literal. Inconsciente muitas vezes.
Mas é então a hora delas de se curar. De se perdoar.
Coincidentemente quando saía de lá e já havia feito este post na minha cabeça peguei um livro nas mãos, que me chamou atenção pela capa e pelo título, que falava na primeira página: Adultos são crianças que sofreram.
É isso sim. Nada mais, nada menos.
Eu amo a minha menininha interior agora, e já a perdoeei. Ela não tinha como saber...risos...
*
Eu estou na minha jornada finalmente, e já xinguei o senhor J.C sim porque, raios, quem mandou ele escrever tudo aquilo para mim? Quem mandou ele dizer: follow your bliss?
Raios!
risos....
Isso é interessante comentar também, eu estou em paz porque estou seguindo minha intuição, meu coração e minha jornada interior. Ele sempre disse que quando a gente se sente feliz, não é para sair daí. Nunca. Mas não é excitado, é pleno. É mais ou menos quando alguém diz: Eu amo o que eu faço, não poderia fazer outra coisa, não me vejo em outro local.
Eu não poderia estar fazendo outra coisa.
E eu não sei onde este caminho vai dar, porque pela primeira vez eu afrouxei os controles remotos da minha vida. É a primeira vez que estou sem lenço, sem documentos e, raios, que delícia!
Não me arrependo de não ter feito antes, porque eu não estaria tão preparada.
O momento é agora.
Tchau!
*
ps.: mas já tenho lugar para ficar, eu acho. E isso será outra estória deliciosa para contar depois, eu tenho certeza!
Como disse Raquelzita (nas minhas palavras...rs) quem tiver culhões que compre uma passagem só de ida.
*
Tudo começou como um sonho. Tudo virou um pequeno pesadelo. Mas eu acordei e estou prosseguindo...linda, leve e solta, como nunca antes aconteceu.
*
Quem puder que vá até a redenção neste findi: as flores amarelas e roxas (não sei a espécie infelizmente) estão bordando o chão...que espetáculo.
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Eu deveria ter andado mais de ônibus e menos de carro aqui em PoA.
Vi casas que ninguém viu, vi rostos e emoções que ninguém percebeu, vi ruas que ninguém passou.
O meu olhar, graças ao universo e a mim mesma, continua o mesmo olhar de criança maravilhada. Imaginem-me no velho mundo...eu vou pirar!!!
*
amarsi un pò é come bere!
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Minha casa virou de pernas para o ar com a mudança da semana que vem mas ainda consigo manter minha sanidade mental. Gozado, porque noutros tempos isto estaria me deixando muito desconfortável. Pode ser que eu esteja em paz! risos...
Na cafeteria eu li sobre a morte de Pierre Weil, um conhecido terapeuta holístico, que escreveu muito sobre a nossa ecologia interna e externa. Ainda lerei alguma obra dele, mas por enquanto não vai dar. O que importa é que dei-me conta de que sim, o que ele fala sobre que a 'paz é algo interno porque se não está em cada ser, onde ela está? o que ela é?' é uma verdade aletheia!
E tracei meu próprio paralelo. Quantas vezes por projetar meu estado de inquietude, raiva, medo não acabei criando situações externas carregadas destes sentimentos? E ainda como bônus atraindo pessoas na mesma ordem? E que como o contrário é real também, ou seja, quando estamos em paz, naquela paz obtida com esforço psíquico (ou técnica de meditação, yoga, algo que estabeleça um centro de equilíbrio interno), não na paz química ou na excitação que muitos confundem como estado de calmaria (o tudo está bem) realmente o mundo está em paz?
Pensei nisso, porque minhas últimas semanas aqui tem sido emocionantes, no mal e no bom sentido. E em muitos dias eu me perguntava: - Guria, porque raios isso está te deixando deste jeito? Onde estava aquela paz de ontem? Realizei que se ela está dentro de mim, é só acessá-la quando eu precisar. Que o real é a paz, o que vem são os sentimentos, estes que fazem a gente balançar.
A paz é real, a gente pode até sentir.
Mas, como todo processo de crescimento, ela deve ser conquistada. Eu creio firmemente que eu só pude obtê-la porque eu finalmente zerei com meu passado. Finalizei os processos pendentes, que me faziam devedora, que me deixavam com um saldo emocional negativo mesmo. Por isso tanta punição, por isso tanta pisada na jaca e tanta escolha errada. Era a forma de dizer a mim mesma: Você não merece algo bom, algo bonito, algo amoroso. Vai lá e te fode!
O ser humano é complexo demais...e se complica demais também.
Não significa porém que zerando a vida vira flores e as pessoas te dirão eu te amo em cada encontro, na ida ou na vinda. Não, quando você se perdoa, quando perdoa aquela menina que sofria, que se via perdida, sozinha e sem ter para onde correr, porque nem podia, muitas pessoas perdem o poder que tinham, e, assim, diminuídas, se zangam, se entristecem e mostram isso a você forma literal. Inconsciente muitas vezes.
Mas é então a hora delas de se curar. De se perdoar.
Coincidentemente quando saía de lá e já havia feito este post na minha cabeça peguei um livro nas mãos, que me chamou atenção pela capa e pelo título, que falava na primeira página: Adultos são crianças que sofreram.
É isso sim. Nada mais, nada menos.
Eu amo a minha menininha interior agora, e já a perdoeei. Ela não tinha como saber...risos...
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Eu estou na minha jornada finalmente, e já xinguei o senhor J.C sim porque, raios, quem mandou ele escrever tudo aquilo para mim? Quem mandou ele dizer: follow your bliss?
Raios!
risos....
Isso é interessante comentar também, eu estou em paz porque estou seguindo minha intuição, meu coração e minha jornada interior. Ele sempre disse que quando a gente se sente feliz, não é para sair daí. Nunca. Mas não é excitado, é pleno. É mais ou menos quando alguém diz: Eu amo o que eu faço, não poderia fazer outra coisa, não me vejo em outro local.
Eu não poderia estar fazendo outra coisa.
E eu não sei onde este caminho vai dar, porque pela primeira vez eu afrouxei os controles remotos da minha vida. É a primeira vez que estou sem lenço, sem documentos e, raios, que delícia!
Não me arrependo de não ter feito antes, porque eu não estaria tão preparada.
O momento é agora.
Tchau!
*
ps.: mas já tenho lugar para ficar, eu acho. E isso será outra estória deliciosa para contar depois, eu tenho certeza!
domingo, 2 de novembro de 2008
hepatitis in plutone
As coisas tem de mudar para que permaneçam as mesmas.
*
Hoje minha irmãe veio recolher as caixas de minha vida e as flores que cultivei nestes anos, dizendo que vai guardá-los como eu sei que só ela pode fazer. Descobri que o que mais importa em minha vida está acondicionado em uma pequena caixa de papelão.
O que me importa? O que realmente nos importa?
Querem mesmo saber? É o amor dos amores de nossa vida.
Na caixa há pedaços de mim: um cartão antigo de meu primeiro amor, que se relacionava ao fato de minha formatura e dizia, ao final: - O mundo ganha uma ótima profissional, e eu o grande amor da minha vida. E foi mesmo, acho que para ambos. Junto a ele, os dois últimos cartões enviados dos states da minha primeira paixão (amores que viram papel!) e fotos com a família. Coloquei dois cobertores de patchwork, um feito pela mãe e outro pela tia. Três estátuas importantes em minha iconografia: a madalena missioneira sem véu, com cabelos longos e anjos barrocos a seus pés, a nossa senhora de caravaggio da Vó Rosa e a noiva mineira segurando uma flor e, entre as benditas mulheres, agora também habita o santo antônio da mamma. Estão lá também o tacho de cobre onde a vó fazia o melhor doce de figo e a panela onde eu colocava as flores mais preciosas de meu jardim interno.
Eu estou numa caixa. O resto pode desaparecer.
*
O pensamento está na sua cabeça, então ele é seu. Quer mudar o dia? Mude seus pensamentos.
Funciona direitinho. Só assim eu consegui varrer o que sobrou da cremação e ter uma noite agradabilíssima na Sálvia com direito a uma esticadinha no churras da ADP. Chegamos em casa as quatro da matina (de novo, quando é que eu vou aprender???) numa energia limpa, de tanto rir, de tanto ser feliz por existir...
*
Acabei de chegar da feira do livro, com direito a uma esticadinha gastronômica no Café Santo de Casa, lá na CCMQ. Muito embora a pipoca de chocolate estivesse deliciosa, saí de lá um pouco triste porque não posso comprar nada tchê! Não tenho nem tempo nem lugar mais para guardar... Isso sim é o fim da picada! risos... Mas, como a Nina disse que eu poderia deixar algumas coisas por lá ainda, eu comprei uns saldinhos bons. Dois, na medida certa: Cartas de Amor de Ovídio (raridade!!!) e Tarot do Nei Naiff, Vol.3. Cult e trash na medida certa para meus anseios literários.
*
Claro que eu comprei Ovídio pela carta que Medéia escreve a Jasão.
E óbvio que o Nei foi só para ler o quanto eu não preciso ler os livros dele.
Sem mágoas...risos.
*
Eu estou cultivando um gatinho. E ele não mia. E ele é algo entre a doçura da Dharma e o ímpeto do Jon da vizinha. E ele tem garras curta e não solta pelos. E eu sei que é ele, mas não hoje, nem ano que vem, mas talvez daqui um tempo.
E eu acho que eu estou viajando demais e amando de menos.
E estou comendo demais e malhando de menos.
Mas estou feliz demais e triste de menos.
E era isso.
*
Hoje minha irmãe veio recolher as caixas de minha vida e as flores que cultivei nestes anos, dizendo que vai guardá-los como eu sei que só ela pode fazer. Descobri que o que mais importa em minha vida está acondicionado em uma pequena caixa de papelão.
O que me importa? O que realmente nos importa?
Querem mesmo saber? É o amor dos amores de nossa vida.
Na caixa há pedaços de mim: um cartão antigo de meu primeiro amor, que se relacionava ao fato de minha formatura e dizia, ao final: - O mundo ganha uma ótima profissional, e eu o grande amor da minha vida. E foi mesmo, acho que para ambos. Junto a ele, os dois últimos cartões enviados dos states da minha primeira paixão (amores que viram papel!) e fotos com a família. Coloquei dois cobertores de patchwork, um feito pela mãe e outro pela tia. Três estátuas importantes em minha iconografia: a madalena missioneira sem véu, com cabelos longos e anjos barrocos a seus pés, a nossa senhora de caravaggio da Vó Rosa e a noiva mineira segurando uma flor e, entre as benditas mulheres, agora também habita o santo antônio da mamma. Estão lá também o tacho de cobre onde a vó fazia o melhor doce de figo e a panela onde eu colocava as flores mais preciosas de meu jardim interno.
Eu estou numa caixa. O resto pode desaparecer.
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O pensamento está na sua cabeça, então ele é seu. Quer mudar o dia? Mude seus pensamentos.
Funciona direitinho. Só assim eu consegui varrer o que sobrou da cremação e ter uma noite agradabilíssima na Sálvia com direito a uma esticadinha no churras da ADP. Chegamos em casa as quatro da matina (de novo, quando é que eu vou aprender???) numa energia limpa, de tanto rir, de tanto ser feliz por existir...
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Acabei de chegar da feira do livro, com direito a uma esticadinha gastronômica no Café Santo de Casa, lá na CCMQ. Muito embora a pipoca de chocolate estivesse deliciosa, saí de lá um pouco triste porque não posso comprar nada tchê! Não tenho nem tempo nem lugar mais para guardar... Isso sim é o fim da picada! risos... Mas, como a Nina disse que eu poderia deixar algumas coisas por lá ainda, eu comprei uns saldinhos bons. Dois, na medida certa: Cartas de Amor de Ovídio (raridade!!!) e Tarot do Nei Naiff, Vol.3. Cult e trash na medida certa para meus anseios literários.
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Claro que eu comprei Ovídio pela carta que Medéia escreve a Jasão.
E óbvio que o Nei foi só para ler o quanto eu não preciso ler os livros dele.
Sem mágoas...risos.
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Eu estou cultivando um gatinho. E ele não mia. E ele é algo entre a doçura da Dharma e o ímpeto do Jon da vizinha. E ele tem garras curta e não solta pelos. E eu sei que é ele, mas não hoje, nem ano que vem, mas talvez daqui um tempo.
E eu acho que eu estou viajando demais e amando de menos.
E estou comendo demais e malhando de menos.
Mas estou feliz demais e triste de menos.
E era isso.
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